Segundo o ex-secretario de Educação a Distância do Ministério da Educação, Ronaldo Mota a educação a distância (EAD) no Brasil tem uma história significativa, e que não começou ontem. Vieram primeiro os cursos por correspondência do Instituto Universal e do Instituto Monitor. Esses eram cursos não formais, que não tinham como objetivo gerar diplomas. Eles foram grande sucesso e demonstraram que o país tinha uma grande capacidade e potencial a ser explorado.
"Recentemente temos a introdução dos cursos chamados formais, cursos que expedem diplomas, certificam habilidades do ponto de vista da educação superior ou da educação básica".
Para Mota a partir da Lei de Diretrizes e Bases de 1996, que estabeleceu a educação a distância como modalidade educacional, ocorreu a introdução dessa modalidade de ensino na educação básica para jovens e adultos que ultrapassaram a faixa etária normal de estudo e para educação superior, tanto para cursos de graduação como para cursos de pós-graduação.
Ronaldo Mota avalia que após a formalidade da educação a distância, regras, como a presencialidade, passaram a ser bem definidas, hoje 20% das atividades da educação a distância, nos cursos formais, tem que ser presenciais. Hoje os setores públicos e privados, têm cumprido rigorosamente o mínimo de presencialidade.
"A educação a distância tem um grande futuro no Brasil, em todos os setores, seja no público, privado, no sistema S, que é um exemplo de qualidade e que desenvolve a educação a distância com muita competência. O que nós fazemos é articular parcerias, nós queremos aumentar o leque de parceiros e estimular que os sistemas consigam fazer de forma consorciada ações que possam ter impactos positivos em toda a população", finaliza Mota.
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